26% dos pets sofrem com otite; veja se o seu bichinho faz parte da estatística e saiba o que fazer

26% dos pets sofrem com otite; veja se o seu bichinho faz parte da estatística e saiba o que fazer
26% dos pets sofrem com otite; veja se o seu bichinho faz parte da estatística e saiba o que fazer (Foto: Divulgação)

Movimentos bruscos e contínuos da cabeça, coceira excessiva, vermelhidão nos condutos e mudança no aspecto do cerumen, podem ser sinais de que seu animal está com inflamação nos ouvidos. As otites, são comuns nos pets e as causas são variadas: fungos, ácaros, bactérias ou, em alguns casos, até em decorrência de processos alérgicos.

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No geral, a conformação do conduto é um fator de predisposição. Cães das raças Cocker Spaniel, Beagle e Basset Hound, por exemplo, por terem orelhas pendulares, apresentam com maior recorrência otites externas.

“A orelha pendular, faz com que menos ar circule no canal auditivo, como consequência temos um aumento da temperatura e umidade nesse ambiente. Esses fatores em conjunto, criam um ambiente propício para a proliferação de microorganismos”, explica a médica veterinária Stefanie Poblete, analista técnica de marketing da Syntec do Brasil.

“Muitas vezes podemos preveni-las com cuidados simples, mas eficazes, como limpeza periódica dos canais auditivos e cuidados no momento do banho, impedindo que o conduto fique úmido”, completa Stefanie.

De acordo com a Comissão de Animais de Companhia (Comac), do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan), as otites recidivantes (que reaparecem) ou crônicas afetam 26% da população canina e felina e representam 15% dos atendimentos veterinários no país. Além disso, do total de otopatias em cães, 76,7% são de otite externa crônica (OEC).

A médica veterinária alerta que diagnóstico e tratamento são essenciais. “É muito importante que uma avaliação veterinária seja feita o quanto antes, pois, na maioria das vezes, as otites estão relacionadas a fatores de base que não necessariamente são dermatológicos e devem ser investigados. Com o diagnóstico diminuímos a probabilidade do quadro se tornar crônico e recidivante. Se o tutor notar que o ouvido do pet está com alguma alteração, deve procurar rapidamente auxílio profissional, para que ele indique a melhor conduta terapêutica.”

Em casos de infecções já instaladas em cães, a Syntec do Brasil oferece como opção a pomada Cipro-otic – formulada à base de ciprofloxacina, clotrimazol e betametasona. Ela é indicada para o tratamento das otites externas agudas ou crônicas, causadas por bactérias e fungos.

Além disso, possui Betametasona, um potente anti-inflamatório esteroidal que combate os sinais da inflamação. Trata-se de uma solução eficaz, com ótimos resultados e que contribuem decisivamente para devolver a qualidade de vida aos pets. Consulte o seu veterinário.

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